Sobe o custo de importação de ferramentas de Metal Duro
Os custos de importação de ferramentas de metal duro acumulam alta de 20,07% no período de janeiro a setembro de 2015. A informação foi divulgada na última sexta-feira, em boletim divulgado pelo Sinafer - Sindicato das Indústrias de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral do Estado de São Paulo.
De acordo com o levantamento, produzido pela WebSetorial sob encomenda do Sinafer e da ABFA - Associação Brasileira dos Fabricantes de Ferramentas, o fato se deve “ao aumento de 28,06% nos preços das importações desses produtos convertidos em reais, do aumento de 6,34% nos custos operacionais das empresas para a distribuição desses produtos no mercado brasileiro e de aumento de 6,06% nos custos da mão de obra - equipes técnica e de marketing, dedicadas à comercialização desses produtos”.
O levantamento é realizado com base em dados obtidos junto ao MDIC-Secex, IBGE, Datafolha e FGV. O índice de aumento é calculado pela média ponderada de três componentes: o preço médio da ferramenta de metal duro importada, cujos valores nas fontes primárias são apurados em euro e dólar e convertidos em reais, com peso de 65%; o custo da mão de obra local, necessária para a comercialização do produto no Brasil, com peso de 15% no custo total do produto importado; e demais custos, como energia, pedágios, embalagens e logística, entre outros, quando da comercialização das ferramentas de metal duro importadas.
Vale ressaltar que o aumento ocorre apesar da que dos preços do tungstênio e do cobalto - os principais insumos para a fabricação das ferramentas de metal duro - no mercado mundial. No período de janeiro a setembro, a variação dos preços dessas commodities foi negativa em 22,73%, em relação ao mesmo período de 2014.